Quem sou eu


Meu nome é Dimmi e para falar de mim é preciso falar de arbitragem, futebol, tecnologia e família.
Sou apaixonado por arbitragem e carrego comigo algumas lições que o cargo me deixou até hoje: perseverança, liderança, trabalho em equipe, pilar físico, técnico, mental, social, viagens, amizade e responsabilidade.

Carrego comigo uma vontade intrínseca em vencer, fazer a diferença e ser um bom pai, profissional e marido. O campo me ensinou isso, e hoje eu trago para vocês um pouco da minha história.
Nasci no dia 02 agosto de 1990, na cidade de Belém do Pará e morei por muito tempo na saudosa ilha de Mosqueiro mais precisamente na Praia de São Francisco casa nº 316 a 80 km de Belém, conhecida como a metrópole da Amazônia. Sou formado em Redes de Computadores, e tenho 29 anos. Escolhi tecnologia porquê – além de esportes – também sou embeiçado em entender como a tecnologia que a pouco tempo atrás não existia e hoje entra em todos os ramos e profissões em prol de um objetivo comum, facilitar e impressionar a todos. Por isso escolhi a Tecnologia.

O esporte/trabalho (arbitragem, natação, corrida) surgiu para mim através do meu avô (Aristides) “ o famoso comprido ou Lobo do Mar” e meu tio (Alcir) ”figura paterna que tive na infância”, fui criado em Mosqueiro uma ilha repleta de praias e em uma delas tive a felicidade de Morar na bela “ Praia do São Francisco”; crescendo à beira do rio, fazia um hábito nadar, correr e brincar boas lembranças que tenho da infância privilegia por morar dentro da praia.

  

No ano de 2012, meu avô me inscreveu no curso de arbitragem na Federação Paraense de Futebol, para fazer o curso que mudaria minha vida e se tornaria uma das grandes paixões que tenho, mesmo não sabendo o que era arbitragem e o que ela viria a se tornar. Lembro de que naquele mesmo ano indaguei meu avô o porquê do curso de arbitragem, e suas palavras foram claras como o dia e experientes como a de um sábio ancião “ não quero criar neto vagabundo, você tem que ter uma profissão, eu fui arbitro local e vai ser bom para você, aproveita e te filia em um partido para você exercer seus direitos políticos ”, meu avô tinha acabado de fazer um investimento que mudaria minha vida para sempre. Como não conhecia nada sobre arbitragem naquela época nem sabia que existia as 17 regras, fui fazer o curso aos sábados na Escola Superior de Educação Física, no começo achei que seria um perda de tempo e que não queria ser árbitro mesmo, pois preferiria ter uma profissão comum ao invés de um levantador de bandeira, porém hoje tenho gratidão por tudo que a arbitragem me proporcionou, (conhecer lugares, pessoas, amigos, comidas, jogos e perseverança), por isso entrei na arbitragem, ainda não me filiei a nenhum partido político mais isso é assunto para outro momento.



Logo após formado no curso de arbitragem, começaram as designações para apitar e bandeirar nas categorias de base, comecei a gostar da experiência fui conhecendo os pilares (Físico, Técnico, Mental e Social), aos poucos fomos galgando espaço e subindo nas categorias de arbitragem e de jogos. Em 2014 fui indicado a fazer os testes físicos e teóricos de árbitros assistentes para o quadro nacional de arbitragem da CBF, obtive êxito e desde lá tenho atuado em jogos dos Campeonatos Brasileiro Série B, C, D, Copa do Brasil, Copa Verde, Campeonato Brasileiro Feminino tendo a honra de poder trabalhar no jogo de Volta da Final da Série A2 entre (Pinheirense-PA x Portuguesa-SP) em 2017. Ao longo desses 5 anos na CBF pude me aprofundar mais nos pilares que integram o árbitro moderno, e fiquei ainda mais maravilhado com os benefícios pessoais que a arbitragem profissional me trouxe e claro nos proporciona benefícios financeiros que são muito vantajosos para um pai de família com 2 filhos um bom complemento de renda ja que infelizmente ainda não se da para viver exclusivamente de arbitragem no Brasi. Tive a oportunidade de participar de 2 cursos ministrados pela CBF chamado PRAB – Programa de renovação da arbitragem brasileira no ano de 2017 e 2018, com certeza um divisor de águas para meu crescimento profissional dentro da arbitragem, nele pude conhecer árbitros e instrutores de todo o Brasil e adquirir novas sensações, conhecimentos a respeito do futebol e a mim próprio com a ajuda da Psicóloga Dra. Marta uma referência quando se trata de psicologia esportiva envolvendo o árbitro de futebol além de ser uma super mulher.



A paixão de quase todo o Brasileiro o futebol, considerado o desporto mais popular do mundo, por que somos tão apaixonados por futebol? Paixão, a pessoa pode trocar de cônjuge, casa ou trabalho, mas a paixão por futebol permanece intocada e paixão não se explica, acontece; esse é o amor que sinto pela arbitragem toda vez que entro em campo e visto meu uniforme para exercer o oficio de auxiliar o árbitro nas tomadas de decisões, 4 pessoas vestidas de preto com uma enorme responsabilidade em conduzir paixões de muitos torcedores, e não há nada melhor do que sair de um campo com o saber do dever cumprido  de se entregar totalmente ao jogo sem beneficiar A ou B, mais sim aplicar a regra e o espírito do futebol, há quem diga que somos loucos por exercer tal profissão mais como disse paixão não se explica simplesmente acontece.



Não posso olvidar da família do arbitro, uma parte importante para a construção do cidadão, pois eles exercem a arbitragem de forma direta ou indireta, se já exerceram a função e nós somos a próxima geração ou quando viajamos, vamos mal no jogo são para eles que voltamos e reportamos nosso sentimento. Minha esposa não suporta futebol, nem tem interesse em saber quem ganhou ou perdeu, porém ela sente a mesma felicidade que sinto quando vou bem em uma partida. Tenho um casal de filhos, que participam da minha rotina de árbitro em jogos, treinamentos e estudo. Aprendi valores dentro do pilar social que tento repassar a eles, e a arbitragem me ajuda nesse processo pois existem certos requisitos para se exercer a profissão de arbitro de futebol que conciliam com os ensinamentos de um bom pai, a reputação ilibada, respeito aos outros, autoridade, condicionamento físico dentre outros inúmeros valores que caracterizam o arbitro do futuro. Hoje moro com minha família nos Estado do Amazonas na cidade de Manaus por motivo de trabalho adotei a nova cidade a 1 ano e tenho gratidão a arbitragem amazonense por tudo em que me auxiliou.


Por fim, busquei me apresentar de uma forma diferente através desse blog para ajudar a divulgar os bastidores da vida árbitro de futebol, irei postar assuntos que de alguma forma envolvam, ajude ou mostre a outras pessoas a se identificarem ou a conhecer um pouco mais da vida de um árbitro de futebol.

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